23 de fevereiro de 2007

Sentimentos

Saudade
De coisas q passaram
De fatos que ocorreram
De dias que viveram

Esperança
De um mundo melhor
De um grande amor
De uma vida sem dor

Orgulho
De ser como sou
De amigos sinceros
Da escrita o poder

Poemas
Que um dia surgiram
Que mentes abriram
Que lagrimas arrancou

Vida
Que continue
Alegre pra mim
De um jeito assim
De uma forma sem fim


Vitor Campos

o amor

O amor acontece quando você menos espera, e quando você não procura...
Quando você ve ele chegou, sem alarme, sem barulho, sem pressa..
O amor acontece com o tempo, e fica pra sempre.
Então quando o descobrir, não o deixe ir embora...

Vitor Campos

16 de fevereiro de 2007

um pedaço

( Letícia, esse poema é dedicado a ti... )


já é tão manhã
que tanto o orvalho quanto a lágrima molham
olham pro céu alguns olhos apreensivos
encontram motivos pra sorrir
pois logo o mar estará aqui

pela vida que te dei
pelo amor que tu me destes
vestes o seu mais belo vestido
e passeia comigo sobre esse chão
onde as primaveras se fazem presentes

quem sabe o nosso puro sentimento
de concreto, tornar-se-á flor tão bela
é ela que vem me dar a mão
sem razão, te dou a minha alma
e um pedaço desse congelado coração

Tiago Renato

15 de fevereiro de 2007

vinte minutos

andar mais pouco
viver como eu ainda não vivi
respirar outros ares, loucura
eu vejo meu medo no espelho
estou perdendo algumas ilusões
para quem sabe, ganhar outras

plantei e agora estou colhendo
subi e agora estou caindo
o relógio está vinte minutos atrasado
se eu fosse depender dele
não lhe encontraria
e as nossas vidas não se cruzariam

Carnaval

Chegou
De fininho
Sem muita euforia
da cultura a folia
Mas agora tomou conta
É o assunto de todos
Todos o querem sentir
Com alegria,
A cada ano uma nova história
A cada ano um novo mundo
Cante
Liberte-se
Seja feliz
Afinal, ele é alto astral
A festa do povo
O nosso carnaval.

Vitor Campos

12 de fevereiro de 2007

coração

ah coração
que bate
late feito cão
vagabundo
o mundo é seu

tum
tum
tum
mais um
dia
mais um
tum
tum

quero ser
riso
raso
rei
algo
que brilha
algo...
uma estrela, talvez

é bom ver
viver
enquanto muitos
os olhos já perderam
eu
sou a raiva
e a vacina

e onde?
e quando?
uma equação mal resolvida
cadê a vida?
de frente
bateu nas pedras

Tiago Renato

11 de fevereiro de 2007

elo de ligação

avistar
tirar os pés do chão
na contramão
contra a maré
vou remando

calma
na palma da mão cabe a pétala
largue as pedras
dos trapos, fiz bandeiras
de trégua
e a guerra teve fim sim

conjugar
o verbo amar
as pequenas coisas
o cotidiano
os dias de chuva

contemplar
o homem
a criança
o feto
e as coisas que ligam um destino ao outro

Tiago Renato

10 de fevereiro de 2007

-1

de tudo o que era luz
guardo o mais doce segredo
e segregados em nossos medos
prisioneiros já não somos

leva daqui a tempestade que se anuncia
cinza-céu, já é tarde e amargo
a lucidez não mais funciona
quero a felicidade da minoria de um

a felicidade dos que arriscam
e o sorriso dos incompreendidos
o brilho dos que enxergam
e quero distância dos que em nada mais acreditam

(a cegueira também é isso, é viver num mundo onde se tenha acabado a esperança...)

Tiago Renato

9 de fevereiro de 2007

Novos Caminhos

Esse poema eu dedico a meu grande amigo e irmão, e sem dúvida uma grande fonte de inspiração TIAGO RENATO..
boa sorte nessa nova caminhada meu velho

Um ano
Várias noites
Esforço
Teve aos montes
Fé? Talvez
Capacidade?
Com certeza
Sabedoria?
Pra ele nunca faltou
Quantas Tardes passou
Na companhia dos livros
Noites sem dormir
Por um simples, mas grande propósito;
O primeiro passo
De muitos que virão
Pois o caminho é longo
A estrada é difícil
Mas a capacidade é maior
A vitória é doce
O suor se foi
Política? Causas nobres?
Tanto faz
A partir de hoje ele é ciências sociais
E a luta é contínua
Assim é a vida
Hoje aqui
Amanhã em Londrina.


Vitor Campos

5 de fevereiro de 2007

duas coisas

por tão pouco
quase acreditei
que era preciso acreditar
em nada

me ferir? Nada mais consegue
me partir? Só o tempo e a distância

Tiago Renato

4 de fevereiro de 2007

passarinho

ter
o que não se pode
é dom maior
de quem voa

voa
quem tem dom pra tanto?
o que não se pode
é ter
quando
medo


e quando medo habita
é um motivo a mais
pra coragem nascer
brotar da terra
dos teus olhos
ternos e cheios de sol

Tiago Renato

Daniela, que o seu objetivo seja mais forte que tudo nessa vida, você estará começando uma nova fase da sua vida, em busca do seu grande sonho. Vá em frente minha amiga, saiba que estarei aqui ( ou melhor, em Londrina ) confiante na sua capacidade e inteligência. Não vou rezar, pois Deus te deu a cabeça e o cérebro, o resto é com você. Os deuses dão as cartas, agora é só você querer. Esse poema é dedicado a ti.

3 de fevereiro de 2007

Condado, um conto de cordel

Numa cidade deserta
Por incrível que pareça
Havia felicidade
Não havia pessoas
Havia somente saudades
De pessoas que passaram
E o lugar deixou
Com toda sua beleza
E fatos que passou
De um mundo secreto
Antes habitado
Hoje deserto
Totalmente abandonado
Com histórias contadas
Mas sem narrador
Esperando a próxima peça
E o seu grande ator.

Vitor Campos

não importa o que eles dizem

descubra
ilhas que não constam no mapa
sei que desconheces o medo
e por isso segue em frente

coragem é o que te move
o senso comum não lhe prende
lhe chamam de louco e mesmo assim
insiste em voar

se dizem que não existem mais folhas
você ri
se dizem que não existem mais sonhos
você chora
e apesar do mundo, você inventa sonhos

enquanto dormem, você observa o céu
enquanto trabalham, você abraça a nuvem
lhe chamam de vagabundo, você não liga
não te amam, e mesmo assim, você os ama

Tiago Renato

2 de fevereiro de 2007

nascer antes que o futuro vire pó

solidão
eterno
de terno de gravata
a beira mar
vou é mergulhar

com bagagens
mulheres e saudades
campos e cidades
nas mentiras vou buscando
verdades

caminhante noturno
de farda e coturno
sorri o olhar triste
em riste apontas o dedo
para o nada

fotografia
gente que partiu
a filha que pariu
uma mãe futura

Tiago Renato

sobre a lua e teus olhos

Sentado e esperando
Olhos no horizonte
Fixos na montanha
A brisa toca meu cabelo
A água do mar escorre em minhas pernas
O arrepio da liberdade me faz sentir bem
O sol já se despediu
Estou aqui
Livre como um pássaro
Sob as 4 faces da lua
Sentado
Parece que sou o dono do mundo
E nesse instante sou mesmo
Vendo a minha frente tudo o que há de mais belo
Uma vida sem fronteiras
A lua reflete no mar
As estrelas iluminam cada milímetro do meu corpo
A brisa me sopra uma melodia
Uma melodia linda que não pode ser cantada
Uma melodia que me trás boas vibrações
De uma vida feliz
Sem desigualdades
Onde todos são iguais
Onde todos são felizes
Ao longe avisto uma estrada
A mesma estrada que me conduz até sua porta
Ela sempre estará lá
E eu sempre estarei aqui
Observando a estrada e esperando
Ansiosamente para ver você passar
Afinal nesse paraíso todo
Só falta uma coisa
Que é o brilho do seu olhar.

Vitor Campos

puro ar, doce amar

pedras não a vencem
derrotas não a cansam
sonho ela alcança
miragens não convencem

flores ela planta
o caminho ela percorre
do mal ela corre
e na angústia, se levanta

Thais, prometi a você um poema e aqui está. De todo sentimento, de todo coração, é curtinho, mas feito com puro afeto de um amigo que te ama e que celebra diariamente as delícias de uma amizade sem interesses e maldade.

Tiago Renato