samba da sobra do sobrado
Nossa, não é mais do mesmo jeito
Não são mais as mesmas pessoas
Cadê aqueles outros sorrisos
Que vida digna de não ser vida
Não foi assim que eu sonhei
Não foi assim que você me ensinou
Não sei se é isso que Deus quer pra mim
Não sei se é esse Deus que eu quero para os outros
Cadê aqueles olhares
As mãos, e o mesmo cheiro
A tortura da sinceridade
E a fortuna da mentira
Não era assim, não foi assim, mas tem que ser assim
Uma grande orgia, similar ao que esta entre o céu e o inferno
Simbologia do cristão, amor do pagão
Triste de ser feliz sozinho num mundo cheio de ar
Alegria de escrever
Tristeza de ninguém entender
Coragem de ser um ser
Mistério do anoitecer
Sempre termina essa historia assim
Eu em você, dentro de mim
Incompreensão de mim, vocação de temer
Construções ao arvorecer
Sem justificar
sem ser
sem senti
sem sofrer
Marcos Vinicius de Moraes Terra
(30 de outubro de 2007, as 02.27 da madrugada)
Não são mais as mesmas pessoas
Cadê aqueles outros sorrisos
Que vida digna de não ser vida
Não foi assim que eu sonhei
Não foi assim que você me ensinou
Não sei se é isso que Deus quer pra mim
Não sei se é esse Deus que eu quero para os outros
Cadê aqueles olhares
As mãos, e o mesmo cheiro
A tortura da sinceridade
E a fortuna da mentira
Não era assim, não foi assim, mas tem que ser assim
Uma grande orgia, similar ao que esta entre o céu e o inferno
Simbologia do cristão, amor do pagão
Triste de ser feliz sozinho num mundo cheio de ar
Alegria de escrever
Tristeza de ninguém entender
Coragem de ser um ser
Mistério do anoitecer
Sempre termina essa historia assim
Eu em você, dentro de mim
Incompreensão de mim, vocação de temer
Construções ao arvorecer
Sem justificar
sem ser
sem senti
sem sofrer
Marcos Vinicius de Moraes Terra
(30 de outubro de 2007, as 02.27 da madrugada)
2 Comments:
Sensibilidade é algo raro de se ver nas pessoas, não porque elas não a possuam, mas porque muitas vezes a escondem por detrás das máscaras cotidianas. Adorei seu poema, é algo que exprime a verdadeira essência, aquilo que não é dito verbalmente, mas que surge como um desabafo, do qual os únicos ouvintes são a caneta e o papel. Caro poeta, tu és único!
"Cadê aqueles olhares,
As mãos, e o mesmo cheiro
A tortura da sinceridade
E a fortuna da mentira".
Sabe aquelas palavras que te fazem mais humano? Me sinto assim quando leio teus poemas. Ter sensibilidade num mundo ordinário desses é coisa de poucos, de iluminados, cheios da ternura divina.
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