era vulgaris
aqui não há mais tantas flores
asfalto e olhos sem brilho
imperam em dias de luz
os homens andam tão amargos
quase não há contemplação
aquelas estrelas andam esquecidas
procuram moedas pelo chão quente
esquecem os dois pássaros que voam
e também se esquecem que tanto o pássaro quanto o homem de gravata
têm asas
casas
e coração
Tiago Tobias
sábado, 17 de novembro de 2007
05:08
asfalto e olhos sem brilho
imperam em dias de luz
os homens andam tão amargos
quase não há contemplação
aquelas estrelas andam esquecidas
procuram moedas pelo chão quente
esquecem os dois pássaros que voam
e também se esquecem que tanto o pássaro quanto o homem de gravata
têm asas
casas
e coração
Tiago Tobias
sábado, 17 de novembro de 2007
05:08
2 Comments:
Tiaguinho, não direi: "que belo poema", pois de beleza se farta a vã e superficial realidade. Digo que escreve com a mais tênue profundidade, paradoxo isso, pode ser, mas foi o que senti. Gosto de poesia livre e espontânea, e é isso que mais enobrece o blog de vocês, meus caros.
Parabéns... não por tentar mostrar aos outros algo, mas por tentar mostrar a si mesmo aquilo que nem tu conhece... escrever é uma dádiva de poucos, creio que uma maneira de extravazar o íntimo de uma maneira explícita e sutil, muitas vezes.
chega de falar... rsrss
enfim,
gostei muito do blog, gosto cada vez mais que visito e me sensibilizo com o que vejo.
Saudações,
Carol
tiago ... eu achava que tinha orgulho de ter nascido um dia ...mas isso nao é nada perto de ter conhecido voce ...
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